Trabalhadores da saúde “elegem” palhaço como governador e são recebidos pela equipe de governo
Com direito à aclamação do palhaço Peteleco para ocupar o cargo de governador fictício, cruzes e caixão, os servidores da saúde entraram em greve nesta segunda-feira, 14. O ato começou na frente da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), passou pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sobral e terminou na frente do Palácio do governo.
A paralisação alcançou outras cidades, como Brasiléia, contando com um protesto na frente do Hospital das Clínicas Raimundo Chaar. Ainda no final da manhã houve uma reunião entre o comando de greve e a equipe do governo. A expectativa é que haja a apresentação de uma nova contraproposta que será encaminhada para os trabalhadores que poderão decidir pela manutenção da greve ou pelo fechamento de um acordo.
Enquanto não existe a convocação de assembléias, 70% dos médicos continuam trabalhando, mantendo o atendimento integral para coronavírus (Covid-19), urgências e emergências.O objetivo é garantir que a população mais necessitada receba atenção especializada.
“A gente se propôs a paralisar sem comprometer o atendimento à Covid-19 e os atendimentos às urgências e emergências.A mobilização tem o objetivo chamar a atenção das autoridades para os problemas encontrados nos hospitais. Se não existir uma atitude enérgica, enfrentadora, a nossa saúde vai por água abaixo. Todos sabemos que a maior parte da nossa população depende do SUS e, se não lutarmos pelo SUS, quem vai lutar?”, questionou o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Guilherme Pulici.
A mobilização para esta terça-feira será na frente do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), a partir das 8 horas.