Sindmed-AC cobrará da Semsa o reforço na obrigatoriedade do uso de máscara por parte dos usuários das unidades básicas e demais prédios públicos
O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) cobrará da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) a fixação de cartazes cobrando a obrigatoriedade do uso de máscara nas unidades básicas de saúde e demais prédios do poder público. A decisão foi tomada depois que diretores da entidade visitaram a Unidade de Referência de Atenção Primária (URAP) Cláudia Vitorino, na entrada do bairro Taquari, e verificaram que não há a cobrança do item de proteção.
Durante a fiscalização, os representantes do Sindicato conheceram toda a unidade e receberam a informação de que o estabelecimento de saúde continua atendendo a população, mas de forma reduzida e selecionada, recebendo os pacientes agendados e aqueles com problemas respiratórios, mas que não há a cobrança da utilização de máscaras por parte dos usuários. Outros serviços como fisioterapia e fonoaudiologia foram suspensos.
“É importante que todos façam a utilização da máscara, pois existem evidências mostrando que o uso da máscara pela população, de forma abrangente, faz diferença no resultado para conter a propagação da doença, além de existir decreto do governo do Estado tornando a proteção obrigatória”, alertou a primeira-secretária do Sindmed-AC, Jacqueline Fecury.
O vice-presidente do Sindicato, Guilherme Pulici, explicou que a máscara contribuirá para reduzir a quantidade de mortes por coronavírus, além de possibilitar o retorno das atividades normais para a população com maior brevidade.
“A máscara pode ajudar na redução da quantidade de casos, na queda da quantidade de mortes, com isso, poderemos esperar o fim da quarentena com maior brevidade, mas todos precisam colaborar, por isso cobraremos da prefeitura, para que ela faça esse reforço”, detalhou Guilherme Pulici. Em conversa com os servidores da unidade, os diretores do Sindmed-AC receberam a informação que existe a disponibilidade de equipamentos de proteção individual (EPIs) para todos, mas não há a exigência do uso.