Sindmed-AC cobra mudança de fluxo no encaminhamento de suspeitos de Covid-19

Sindmed-AC cobra mudança de fluxo no encaminhamento de suspeitos de Covid-19

Os Diretores do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) voltarão a cobrar do governo do Estado a disponibilidade de transporte para pacientes suspeitos e dos casos de coronavírus (Covidi-19) confirmados da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sobral para a UPA do Segundo Distrito. Os sindicalistas ainda reivindicarão a melhoria no fluxo de pessoas com problemas respiratórios que chegam no Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac). O objetivo é dar maior segurança para o trabalho que busca impedir a propagação da doença.

No caso do Hosmac, a proposta é reivindicar a viabilidade da transferência de pacientes com sintoma respiratório por não existir condições de atendimento no local, evitando contato com outros usuários.
Na UPA Sobral, a gerência usou a criatividade para organizar uma área isolada para as pessoas com coronavírus, e organizou um atendimento específico para os casos suspeitos, mas os médicos alertam o governo para a possibilidade de disseminar o vírus caso não haja o transporte de todos os casos. Atualmente, o usuário, depois de diagnosticado, precisa seguir sozinho para a unidade de referência, muitas vezes utilizando o transporte público.

Segundo a primeira-secretária, Jacqueline Fecury, os servidores e a administração das unidades buscam apresentar alternativas para a solução paliativa para os problemas, mas o apoio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) é fundamental para evitar o contágio.
“É preciso que a Sesacre garanta máscaras cirúrgicas aos pacientes que chegarem com a queixa de problemas respiratórios. Os aventais dos trabalhadores são de qualidade inferior e podem contribuir para a contaminação, por isso é importante o fornecimento de Equipamentos de qualidade”, completou Jacqueline Fecury.
No Hosmac, também falta a máscara apropriada, o modelo N95, e os médicos reclamam da falta de segurança do local.
“Já existem problemas que se acumulam há anos, como a falta de segurança para trabalhar, mas é importante que haja o fornecimento de máscaras apropriadas para que os médicos possam atender todos os casos, como as doenças respiratórias”, confirmou o vice-presidente Guilherme Pulici.
Os problemas farão parte do relatório que será encaminhado para a Sesacre para cobrar melhorias.

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