Com tomógrafos encaixotados há quase dois meses, hospitais de Brasileia e Cruzeiro do Sul estão impedidos de realizar exames

Com tomógrafos encaixotados há quase dois meses, hospitais de Brasileia e Cruzeiro do Sul estão impedidos de realizar exames

Depois de receber denúncias da existência de tomógrafos novos, em Brasileia e Cruzeiro do Sul, aguardando há quase dois meses a montagem, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) decidiu oficiar a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) para que os equipamentos sejam instalados.

Segundo o vice-presidente do Sindmed-AC, Rodrigo Prado, sem esse tipo de exame, pacientes acabam sendo prejudicados por falta de diagnóstico exato, além de gerar mais gastos com a necessidade de transporte de pessoas em estado grave para Rio Branco com o objetivo de buscar atendimento adequado.

“Sem o tomógrafo, existe a falta de resolutividade, falta de ajuda no diagnóstico e a falta de tratamento correto da Covid, de traumas e de várias outras doenças. Aumenta o gasto com transferências de pacientes à Rio Branco via Samu”, reclamou o sindicalista.

Em Cruzeiro do Sul, o aparelho velho que era utilizado apresenta falha na resolução dificultando o diagnóstico e, quando aquece, para de funcionar. A situação é ainda mais grave, pois o aparelho de Raio-X portátil também pifou.

“Infelizmente, não conseguimos atender de forma adequada os pacientes de maior gravidade”, afirmou um dos médicos do Hospital Geral do Juruá que preferiu não ser identificado por temer represália.

Enquanto pacientes ficam sem diagnóstico, os equipamentos podem ser vistos nas unidades, encaixotados.

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