Com falhas graves, Sindmed-AC pede agilidade na reforma do Hospital Geral de Feijó

Com uma série de irregularidades recorrentes no Hospital Geral de Feijó, a Diretoria do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) cobrou da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) urgência na solução de todas as deficiências. A falta de avanços na resolução dos problemas graves que colocam em risco o trabalho médico e a saúde dos pacientes foi verificada na visita técnica realizada na sexta-feira, 31.

Entre as ocorrências detectadas está a existência de animais circulando no forro da unidade de saúde, o transbordamento do esgoto, o uso do Raio-X em local sem isolamento apropriado e com o armazenamento de suprimentos hospitalares no mesmo espaço.

Para a primeira secretária, Kátia Campos, afirmou que a situação do Hospital Geral de Feijó é muito preocupante por potencializar a contaminação de pacientes por inúmeros patógenos.

“Não é possível admitir que os médicos não tenham condições adequadas de trabalho, mas, no caso de Feijó, a situação é ainda mais grave”, protestou a sindicalista.

Com uma reforma interminável, o local ainda sofre com inúmeras goteiras, com isso a água da chuva passa pelo forro, pelas fezes de animais que circulam no forro e acabam parando nos corredores da unidade.

Um espaço provisório está sendo organizado, mas a diretora do Sindicato alertou para a urgência da finalização das obras, que deveriam ter sido entregues ainda no primeiro semestre de 2024.

Um resumo de todos os problemas foi entregue à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), na segunda-feira, 03. Um relatório detalhado será encaminhado para que a gestão possa agilizar a entrega da reforma do hospital.